Com viagem marcada para Buenos Aires, na Argentina? Que tal aproveitar e dar um pulinho no Uruguai e conhecer a charmosa cidade de Colônia do Sacramento?

Dá para fazer um bate-volta. O trajeto dura pouco mais de uma hora e é feito de barco pelo Rio da Prata. Três empresas oferecem a travessia: Buquebus. Colonia Express e a Seacat.

A Buquebus é a empresa mais tradicional, e a mais confiavel também. Os barcos saem do terminal particular em Puerto Madero, bem próximo à avenida Córdoba.

Calle de los suspiros
Calle de los suspiros, em Colônia do Sacramento, no Uruguai (Foto: Shutterstock)

Todo o processo de imigração para a cidade uruguaia é feito diretamente no terminal Dársena Norte. A recomendação é chegar cerca de 1h30 minutos antes da partida da embarcação.

O terminal possui restaurantes, bares, cafeterias, casa de câmbio, locadora de veículos e receptivos que oferecem passeios em Colônia do Sacramento.

Horários e preços da travessia pela Buquebus

A Buquebus oferece três saídas diárias com destino à Colônia do Sacramento: 8h15, 12h15 e 18h45. O retorno para Buenos Aires acontece às 10h16; 17h01 e 20h46. O trajeto dura 1h15.

Buquebus
A travessia entre Buenos Aires e Colônia de Sacramento dura 1h15 (Foto: Reprodução/Facebook)

A passagem custa, em média, 1.664 pesos uruguaios (cerca de R$ 215) –apenas um trecho. O valor varia de acordo com a categoria –Turista, Business e Primeira–, horário da travessia e época do ano.

Também é possível ir com o carro na balsa. Neste caso, é preciso colocar o peso do veículo na opção “bodega”. Quatro passageiros pagantes o transporte do veículo é gratuito

A recomendação é comprar as passagens com antecedência diretamente pelo site oficial da Buquebus.

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O que fazer em Colônia do Sacramento

A charmosa Colônia do Sacramento encanta pelos seus ares coloniais, com casario bem preservado, ruas de paralelepípedos iluminadas por lamparinas que chegam a lembrar Ouro Preto ou Paraty.

A cidade fica às margens do Rio da Prata e exatamente pela posição estratégica foi motivo de disputa entre portugueses e espanhóis. Isso garantiu uma mistura peculiar à arquitetura de Colônia, fundada em 1680 e que virou Patrimônio da Unesco. Seu centro histórico fica dentro de uma muralha, agora em ruínas, que serviu para protegê-la dos invasores.

Colônia de Sacramento Buquebus
Com suas ruas de pedra e casario colonial, Colônia de Sacramento chega a lembrar Ouro Preto ou Paraty (Foto: Shutterstock)

O passeio pode começar pela viela mais conhecida dali, a Calle de los Suspiros, uma ruazinha com construções históricas de paredes grossas e teto baixo. Os telhados assimétricos são originais do século 18 e explicam a expressão “nas coxas”, já que foram moldadas sobre as pernas dos escravos e por isso o resultado é bastante desnivelado.

Ela leva à Plaza Mayor, que apesar do nome é pequena. No miolo fica o Museu Português, uma casinha com paredes de pedra e adobe (barro usado como rejunte), lugar onde estão guardados objetos da época em que os portugueses estiveram na região. Em uma construção bem mais chamativa, o museu Espanhol reúne mapas, roupas, mobiliários e documentos seculares.

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No centrinho tem uma grande oferta de restaurantes e bares, muitos deles abertos em casinhas fofas coloridas. Podendo investir em uma refeição especial com vista para o Rio da Prata, o Charco Bistrô tem cardápio recheado de comida mediterrânea. Para ir de chivito ou outra comidinha rápida para pegar e sentar em alguma mesinha na calçada, o Los Farolitos é uma opção.

Colônia de Sacramento
Colônia de Sacramento é banhada pelo Rio da Prata (Foto: Shutterstock)

Ali também está o farol, construído no século 19, quando o Uruguai já era independente e queria guiar os navegadores, e não mais evitá-los. O farol é aberto para visita e quem conseguir subir os 118 degraus tem como recompensa um visual deslumbrante para o Rio da Prata.

Construído sobre o antigo convento de São Francisco, o farol guarda uma lenda curiosa. Segundo conta a tradição popular, quando os jesuítas foram expulsos da América espanhola por contrariar interesses da coroa, uma freira resistiu e teve de ser retirada à força.

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Dizem que a amarga senhora jogou uma maldição na cidade e qualquer coisa de ruim que aconteça aos locais é atribuído à tal da freira. Verdade ou mito, o povo confirma que todo dia 22 de janeiro, festa de celebração do aniversário de Colônia, chove a cântaros.

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